Dois de dezembro de 1720. De lá para cá, 300 anos de muita história, luta, sonhos e desafios diversos, completados hoje, ergueram um povo, uma cultura, que, com seu “jeitinho” de ser, cresceu aos poucos, entre as montanhas, de dentro para fora até ganhar espaço e tornar a região a referência que é atualmente para o País. Enfim, Minas Gerais. Ou, para os mais íntimos, Minas, uai.

A data de hoje, mais que um aniversário de três séculos, reforça a autonomia e força do Estado, que tiveram origem quando a Capitania de Minas Gerais se separou da de São Paulo, relacionando-se, a partir de então, diretamente com o Império Português.

Metais preciosos - como o ouro -, o café, o leite, as indústrias ajudaram a trilhar o caminho da história mineira e boa parte deles ainda possui contribuição significativa para a economia do Estado nos dias atuais.

Em meio a uma pandemia histórica, provocada pela Covid-19, porém, a tradicionalmente diversificada economia mineira é questionada. A grande dependência de alguns segmentos, criticada. Entretanto, a típica inquietação mineira não assiste a isso parada.

Iniciativas nos ramos da logística, da energia ambientalmente sustentável, da inovação e tecnologia, entre outros, entram em cena e se somam, cada vez com mais intensidade, a setores já estabelecidos para impulsionar o desenvolvimento econômico do Estado. A famosa gastronomia mineira e o turismo também dão as suas contribuições.

Com isso tudo, vão ajudando a construir e dar continuidade à “linha de trem” do desenvolvimento, de um futuro sustentável, pela qual Minas Gerais vai seguindo em busca da perpetuação de sua história.



Fonte: Diário do Comércio