31 de Março de 2021

Minas Gerais

Governo de Minas estende onda roxa até o dia 11 de abril

Apenas municípios da macrorregião Triângulo do Norte podem afrouxar restrições.
Divulgação, Ilustração
Divulgação, Ilustração
O governo de Minas Gerais anunciou, no início da tarde desta quarta-feira, a prorrogação da 'onda roxa' em 826 das 853 cidades do estado até 11 de abril. Antes, a medida, que estabelece normas mais restritivas à circulação de pessoas com o objetivo de conter o avanço da COVID-19, valia até o dia 4.

Apenas as 27 cidades da macrorregião de saúde Triângulo do Norte avançam, a partir da próxima segunda-feira, à 'onda vermelha' do programa Minas Consciente, que determina medidas contra o coronavírus. A decisão foi tomada em reunião do Comitê Extraordinário COVID-19 do governo mineiro nesta quarta-feira.

Compõem a macrorregião os seguintes municípios: Uberlândia, Araguari, Ituiutaba, Patrocínio, Monte Carmelo, Coromandel, Prata, Tupaciguara, Monte Alegre de Minas, Campina Verde, Santa Vitória, Capinópolis, Nova Ponte, Canápolis, Centralina, Estrela do Sul, Abadia dos Dourados, Iraí de Minas, Indianópolis, Araporã, Gurinhatã, Ipiaçu, Romaria, Cascalho Rico, Cachoeira Dourada, Douradoquara e Grupiara.

'Após aderir à onda roxa, a macrorregião Triângulo do Norte apresentou melhora em todos os indicadores relacionados à COVID-19 e pode avançar para a onda vermelha. As outras localidades ainda não apresentaram uma queda sustentada na taxa de óbitos e de ocupação em leitos de UTI e, por isso, deverão seguir as medidas mais restritivas pelo menos até 11 de abril', anunciou o governo.

A administração estadual se baseia em parâmetros epidemiológicos (número de novos casos e mortes, índice de disseminação do vírus e ocupação de leitos) para tomar as decisões. Os municípios do Triângulo do Norte passaram à fase roxa há 30 dias, antes do restante do estado. Por isso, apresentaram melhora consistente nos números.

As outras 826 cidades mineiras, que compõem 13 das 14 macrorregiões de saúde, ainda não têm condições, na avaliação dos especialistas, de afrouxarem as medidas restritivas. Minas Gerais vive o pior momento da pandemia e, recentemente, tem registrado recordes de casos e mortes diários. O estado acumula 1.123.913 infecções por COVID-19 e 24.332 óbitos decorrentes da doença, segundo os números oficiais.

“Tivemos mais uma semana de recorde, tanto no Brasil quanto em Minas. Infelizmente, os números de óbitos e a taxa de ocupação de leitos está subindo na maior parte das regiões. Seguimos com os esforços para ampliar leitos, apesar da falta de recursos, principalmente humanos, e, mais recentemente, de insumos. Contamos com o apoio da população para superarmos essa fase o quanto antes”, afirmou o governador Romeu Zema (Novo), durante a reunião com o comitê.


Fonte: Estado de Minas