06 de Abril de 2022

Economia

Empresários mineiros estão otimistas para a Páscoa em 2022

Apesar do cenário econômico desafiador, 43% das empresas entrevistadas estão confiantes com as vendas do período.
Divulgação, Ilustração
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A próxima data comemorativa de 2022 promete aquecer as vendas para o comércio mineiro, segundo aponta a pesquisa “Expectativa do Comércio Varejista – Páscoa 2022”. Desenvolvido pela área de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG), o levantamento mostra que o período que envolve a Páscoa afeta, de forma positiva, 43,1% das empresas do comércio varejista de produtos alimentícios de Minas Gerais.

De acordo com o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, a Páscoa vai além de um feriado religioso ou o consumo de chocolates. “Por ser um período sazonal com mais apelo comercial e afetivo, a data se torna importante também para os segmentos alimentícios, como peixaria e demais guloseimas, minimercados, mercearias e armazéns, além do comércio de bebidas”, avalia.

O levantamento revela ainda que 7,8% das empresas que são afetadas de forma positiva pela Páscoa afirmaram que irão contratar funcionários temporários para as vendas do período. “Esse retorno das contratações temporárias é um indício positivo para o mercado de trabalho, que mostra também um aquecimento na economia, após dois anos consecutivos de retração”, pontua Almeida.

Para impulsionar as vendas e atrair mais consumidores, 39,2% dos lojistas pretendem investir em promoções e 23,5% em publicidade, indica a pesquisa da Fecomércio MG. Em relação a forma de pagamento, espera-se que o cartão de crédito seja o mais utilizado, e o ticket médio esperado por 50,9% dos empresários seja de até R$ 50,00.

Em contrapartida, 27,9% dos empresários entrevistados acreditam que as vendas serão inferiores às registradas em 2021 devido ao valor alto dos produtos (56,5%) e a crise econômica (39,1%). O economista-chefe da Federação explica que essa baixa expectativa para essa parcela dos comerciantes se deve ainda aos desafios enfrentados na recuperação econômica. “O cenário de deterioração dos indicadores macroeconômicos, notadamente os ligados a decisões de consumo, como inflação e emprego, fazer com que os consumidores evitem gastos além dos necessários nesse primeiro semestre do ano, o que pode impactar também no ticket médio gasto pelo consumidor”, ressalta Guilherme Almeida.


Fonte: Fecomércio MG