16 de Fevereiro de 2024

Dengue

Sintomas da dengue: não espere ter febre para procurar atendimento

Pacientes procuram atendimento na fase aguda da doença, na febre alta, mas devem conhecer os outros sinais de alerta
Divulgação, Ilustração
Divulgação, Ilustração
Durante o Dia D contra o Aedes aegypti, que será realizado em 24 de fevereiro, uma das ações será a de orientar a população e os profissionais da saúde sobre os sintomas da dengue, zika, chikungunya.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), por de tratar de doenças virais, deve-se tratar os sintomas. O tratamento básico inclui analgésico, antitérmico e, eventualmente, medicação para vômito. Os principais sintomas relacionados são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e aparecimento de lesões avermelhadas na pele. Caso a pessoa tiver qualquer um dos sintomas, não deve se medicar sozinha, e sim ir a um posto médico para ser examinada.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, é preciso saber os 'sinais de alarme' em relação à dengue para procurar atendimento o quanto antes. E não apenas quando tiver febre.

'Os pacientes procuram atendimento na fase mais aguda da doença, na febre alta. Mas não é ali que está o caso grave. É, geralmente, no fim da febre que vem o rash cutâneo, a dor abdominal, a dificuldade de respirar e a sonolência. Isso significa que ele está podendo evoluir para um choque hemorrágico da dengue, que está com pressão arterial caindo por desidratação', salientou o secretário de saúde, que é médico.

Em relação ao rash cutâneo citado por Baccheretti, trata-se de manchas avermelhadas que surgem em todo o corpo do paciente ou em uma determinada região. A respeito do choque hemorrágico, o secretário destaca que não se trata de um sangramento externo, como muitas pessoas podem pensar.

'Não precisa sangrar para ele estar com o choque hemorrágico, porque ele perde líquido para dentro do corpo. Por isso, o Dia D será fundamental para sensibilizarmos a população e os profissionais de saúde sobre a necessidade dos cuidados e atenção aos sinais do choque hemorrágico', destacou.

Durante o Dia D, serão realizados mutirões para sensibilizar profissionais de saúde e população sobre os cuidados com a doença. Por enquanto, 160 das 853 cidades mineiras já aderiram ao Dia D.


Fonte: Hoje em Dia